Hoje em dia é difícil de achar alguém para confiar, amar, caminhar junto, namorar e quem sabe casar. Um homem romântico, atencioso, cuidadoso com aquela que ama, por meio de simples atitudes como ser paciente, ser cuidadoso com cada pessoa e objeto não somente seu, mas de sua companheira. Impressionar sem ter algum momento específico, e de várias formas, diariamente agradar e conquistar mais e mais sua esposa com atitudes de um cavalheiro.

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Meu avô era assim: um companheiro que todos os dias peço a Deus para ter um igual. Como vivia indo muito à casa dos meus avós, percebia muitas cenas simples que me fizeram ter esse pensamento.

 

Uma delas foi quando chegávamos de um lugar: ele entrava em casa, enquanto minha avó se sentava no sofá bem antigo, mas que sempre foi cuidado com todo carinho. um pouco surrado, porém em bom estado. Sentada, com os pés no tapete de que gosta tanto, ela sempre dizia: “Izabela, Adriana, Flávio, não deixem cair nada, tomem cuidado com o tapete”, e por isso sempre estava limpo e lindo como sempre.

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Vovó respirava profundamente, encostava, tirava os sapatos pretos, bem antigos. Podiam não estar na moda ou na capa da revista, mas ela os amava. Logo meu avô chegava com os chinelos dela,  da cor azul claro, como todos os que já teve.

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Um dia fui visitar meu avô, mesmo não gostando de hospital. Ele sorriu para mim, e, dois dias depois, morreu como passarinho.

  

Hoje em dia é difícil encontrar alguém assim, há tanta maldade, muitas pessoas amam somente se receberem algo, maridos e namorados batem em suas esposas dia e noite. E o número de divórcio a cada dia aumenta  cada vez mais.

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